A curva de pressão capilar descreve o processo de drenagem do meio poroso, ou seja, a variação da saturação do fluido molhante (solução salina), em função da variação de pressão de injeção do fluido não molhante (óleo ou gás). De posse da curva de pressão capilar é possível estimar, entre outros parâmetros importantes, a saturação irredutível inicial de uma secção vertical do reservatório [1,2].
Curva de pressão capilar (método da membrana) – a amostra de rocha completamente saturada com solução salina (Sw=100%) é confinada na célula Multicore (Phoenix Instruments), juntamente com um membrana hidrofílica que permite a passagem apenas da solução. O fluído não molhante (óleo ou gás) é injetado sob pressão em uma face da amostra e o volume de solução salina produzida através da membrana, acoplada à outra face, é medido através de uma pipeta graduada, Fig.1. A partir do conhecimento do volume poroso do corpo de prova (Vp), as saturações residuais (Swi) são calculadas para as diferentes pressões de injeção. Esse ensaio pode ser acompanhado da medição de parâmetros elétricos.
1 – Thomas, J.E., 2004. Fundamentos de Engenharia de Petróleo, 2a ed. Interciência, Rio de Janeiro.
2 – Rosa, A.J., Carvalho, R.S., Xavier, J.A.D., 2006. Engenharia de Reservatórios de Petróleo. Interciência, Rio de Janeiro.